Confira como está o comportamento da soja
O Paraná apresenta um avanço sólido da semeadura
O Paraná apresenta um avanço sólido da semeadura - Foto: Alabama Extension
O Rio Grande do Sul projeta uma das recuperações mais expressivas do país em relação à soja, segundo informações da TF Agroeconômica. “Para pagamento em novembro, com entrega em dezembro, os preços no porto foram reportados a R$ 140,00/sc (-0,71%) semanal, enquanto no interior as referências se foram em torno de R$ 131,00/sc (-1,50%) semanal em Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz. Já em Panambi, o mercado físico apresentou manutenção, com o preço de pedra recuando para R$ 121,00/sc, sinalizando maior resistência local ao ritmo comprador”, comenta.
Santa Catarina vive um início de safra marcado por forte estresse agronômico. “Apesar desse quadro adverso, as cotações internas permanecem firmes devido à forte demanda da indústria de proteína animal, com praças como Abelardo Luz e Rio do Sul apresentando valores mais altos pela disputa intensa por matéria-prima dentro do estado. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 141,70”, completa.
O Paraná apresenta um avanço sólido da semeadura, sustentado por janelas climáticas favoráveis. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 141,98 (+0,25%). Em Cascavel, o preço foi R$ 129,60 (+0,19%). Em Maringá, o preço foi de R$ 130,43 (-0,09%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 133,30 (+0,79%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 140,93 (-0,54%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 120,00”, indica.
O Mato Grosso do Sul revela uma safra fragmentada, com quase 20% das lavouras classificadas como regulares. “As cotações permaneceram firmes nas principais praças, sustentadas pela demanda regional e pela estrutura de escoamento, com Maracaju e Campo Grande mantendo posições de referência e Eldorado registrando menor competitividade interna. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 127,80 (+1,32%), Campo Grande em R$ 127,48 (+1,07%), Maracaju em R$ 127,48 (+1,07%), Chapadão do Sul a R$ 122,41, Sidrolândia a em R$ 127,48 (+1,07%)”, informa.
O Mato Grosso supera 98% da área semeada e mantém o posto de maior produtor nacional. “Na comercialização, o ritmo segue lento, com o produtor evitando travar preços em meio à incerteza climática, enquanto praças como Rondonópolis mostram firmeza graças ao peso industrial e ferroviário, contrastando com a pressão logística sentida no Médio-Norte. Campo Verde: R$ 123,72. Lucas do Rio Verde: R$ 118,83 (-0,17%)”, conclui.